quarta-feira, 13 de outubro de 2010

e daí?

Não é fácil nem justo,acredito que nunca foi nem ao menos será
Há pois que medir os dois lados da moeda,Guilherme,caro amigo
Só pára com esse negócio de fingir
Larga essa mania de tentar,se superar

Doa os abraços que são teus,tão teus,só teus
Pois é só quando fecha os olhos,a faça feliz
E o murro que desfere ao ar de raiva,esquece
É só pra esquecer que o que está fazendo é pra lá de errado

Há de se sacrificar as vezes,desistir
E bem sei eu o que lhe rouba o sorriso
Além de tudo ela está empoeirada
Tanto pelo que ele faz,quanto pelo fato de ser seu passado

Só foge,se fecha de novo
Não dizes tu ser isso o melhor?
Então praticas tal flagelo,mas fazes isso com honra
Que de ti não terá pena a solidão,Guilherme
Te persegue e culpa,como a nenhum

E para de ser tão não feliz,garoto
Cada sorriso traz dois espantos
Quando sozinho vive aos cantos
E tão somente,tua mente não se prende a mais nenhuma sala,nenhuma fala

Só faz o melhor pra ela,não pra ti porra
Tá aí uma coisa que não sabe
Mas é tão mais fácil fazer uma pessoa esquecer
Quando ela nem sequer lembra

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